"Perhaps they are not stars, but rather openings in heaven where the love of our lost ones pours through and shines down upon us to let us know they are happy."
sábado, 19 de janeiro de 2008
Pequenina
Ontem, pela primeira vez, a cidade de Lisboa cobriu me com o seu manto, dando-me a conhecer sua grandeza, e na sua noite mostrou-me o quão pequena e frágil posso ser.
Vivo cá há pouco mais de dois anos, mas graças ao meu , maravilhoso,sentido de orientação nunca me perdi e geralmente, sozinha encontro sempre o que procuro.
Ontem saí dos Olivais mas tive que ir concluir um turno à Morais Soares.Para estacionar..O caos que me foi dito.
Muito a custo, quando sai da loja, as 20h, continuei firme na minha intenção de ir para a Universidade e dirigi-me em passo largo para o carro. Talvez tenha sido a pressa e o cansaço extremo cansaço que sinto, desorientei-me.
A noite estava já cerrada e o nevoeiro turvava-me um pouco a vista, mas como conheço a rua onde deixei o carro, nem supus que me pudesse esquecer do caminho.
Andei vinte minutos ás voltas e nada.
A certeza de saber onde ele estava e a impotência que senti, aliada a um telefonema para a Rosália, fizeram o meu rosto ruborizar e continuando à procura, as lágrimas soltaram-se e não controlei um ataque de choro. De raiva, cansaço, incerteza, dor..
Senti-me completamente minúscula, e parecia ouvir a cidade rir como a dizer-me o quão camaleónica pode ser.
Olhava em volta só via rostos desconhecidos, diferentes que me assustavam a cada passo rápido e largo que tentei dar.Ali estava eu, cheia de sacos, de saltos, muito frágil, algures no meio da capital.
Passados 20 minutos, e após três voltas em quadrado ao mesmo quarteirão lá estava o meu carro. Eu
já havia estado naquela rua, mas na esquina de cima.
Enfim.
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1 comentário:
E, sem te querer assustar, cuidado com a Rua Morais Soares: está cheia de toxicodependentes à espera da oportunidade de "fazer algum".
E já foi pior, nos tempos em que, mais acima, a Quinta da Curraleira era o grande hipermercado da droga, numa fase pós Casal Ventoso...
Mas o teu Orlando já te deve ter alertado para tal e contado algumas histórias, umas bem trágicas, da zona...
Sabes, deviam ter um inventado um GPS para peões, com pré-informação do local onde se estacionasse o carro...
Coisa para uma função extra de telemóvel, não?
Por falar em modernismos, vi hoje na Worten, as famosas molduras digitais.
Ideia gira! Em vez de termos sempre a mesmo foto na mesinha, temos um conjunto que vai rodando...
O preço é que...
Mas há-de baixar!
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