segunda-feira, 28 de junho de 2010















Acabo de descobrir que além de tudo isto, sou também a miúda dos computadores ou então, numa versão mais txaram, a miúda do Sistema. Com esta é que me lixaram.

Resumo da semana - antecipado






















IVA+IVA+IVA

domingo, 27 de junho de 2010

with love...


















Aqui no Grande Porto abunda a publicidade aos motéis e, até há algum tempo, era a única das minhas amigas que nunca tinha ido a um, muito devido ao preconceito que tinha pelo próprio termo, Motel. Não sei explicar, soava-me muito pornográfico. Imaginava os espelhos e varões por todo o lado, imagens lascivas, tudo muito hardcore. Nada disso. Reunidas opiniões, fomos ao Flamingo. E embora já tivesse noção do que iria encontrar, surpreendeu-me pela positiva. Espaçoso e muito romântico, decoração cosmopolita e detalhada. Um amigo nosso diz que lá falta o melhor, espelhos no tecto. Para mim, é um ponto a favor.

Não gosto


















Imagem - Desfile Luis Onofre

Sandálias de cunha.

Ando sem paciência para este mundo. Ando exausta desta minha realidade onde tudo respira dinheiro, cambada de interesseiros. O meu Irmão tinha, dois anos antes de falecer, comprado um apartamento. Quis dar-lhe a sua imagem, e isso fez com que não o pudesse habitar à data da sua compra. Entregou o projecto da cozinha a um cabrão, desculpem, a um carpinteiro, que por acaso tinha o seu negocio na nossa rua. O meu Irmão tinha aquele hábito familiar de desculpar tudo e todos, mesmo ainda quando sabemos que não há desculpa. Aquele hábito de encolher os ombros, dar segundas oportunidades e acreditar no próximo. O cabrão do carpinteiro, esse que assina como um dos culpados pelo meu Irmão não ter estreado a sua casa, nunca finalizou a obra, ainda que esta tenha sido toda paga. Não o fez até hoje. Sei que só me entregou as peças inacabadas porque soltei a voz e confrontei-o perante o namorado da filha. Golpe baixo eu sei. Não o lamento, resultou. O cabrão do carpinteiro fez o mesmo a muitas famílias. O cabrão do carpinteiro lancha na padaria todos os finais de tarde. A cabra da mulher dele vai ao cabeleireiro todos os sábados. A puta da decoradora provavelmente também. Com o dinheiro do meu Irmão. Com o dinheiro que ele tanto suou. Se fosse pelo coração, provavelmente estaria detida, tal a vontade que tive muitas vezes de esmagar quem gozou com as coisas Dele, quem o roubou após a sua partida. Pelos meus pais ainda hoje luto contra essa vontade. Esquecer não é fácil, perdoar também não. Hoje continuo empenhada em terminar o projecto da casa Dele, agora nossa casa (para onde me vou mudar daqui a semanas). Perguntaram-me ontem qual a sensação de ter um apartamento assim sem qualquer encargo, uma vez que ficou pago. Virei costas. Se perguntas há que não deveriam existir, esta foi uma delas.

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Sem balão

Este ano não me soube a S. João. O karaoke não teve a magia dos outros tempos, o bailarico passou-me ao lado, indiferente e silencioso. Não comprei um martelo. Apenas uma e só uma Super Bock. A sardinha, a única que comi embolou-me o estômago, seca. Estendi as pernas e arranhei os pés no canto daquela cadeira. As gargalhadas estridentes perderam-se nos meus pensamentos, que eram tantos que acabaram por se perder também. Tentei brincar com aquela pedrinha, mas escapou-me. Este ano o S. João era o mesmo de sempre, com o arraial animado e a sardinha imperativa na brasa. Este ano, por um sem-número de questões eu prescindi da festa no inicio da noite. Se há coisas que se mantêm inalteráveis, outras há que mudaram para sempre.

About me

Desafiada pela Alice (beijinho querida), aqui seguem algumas confidências.
Não gosto de alguns sabores mesmo sem os ter provado. Há coisas que pura e simplesmente não tenho coragem para por à boca. Sinto-me incapaz provar um cheesecake por exemplo. É mais forte que eu, vá-se lá saber porquê.
Com quinze anos fui convidada para protagonizar uma campanha publicitaria de uma conhecida marca de refrigerantes. Dois dias antes acordei com um nó no estômago tão grande que me levou a desistir sem que ninguém tenha entendido o porquê. No fundo, não compreendi também.
Andava no sétimo ano quando uma ida ao Sr. de Matosinhos correu mal. Estalei um pulso nos carrinhos de choque e com receio de sermão disse aos meus pais que caí e me calcaram o braço.
Tenho um desgosto enorme por ser magra. É horrível quando as calças não acentam correctamente. Quando emagreço a primeira coisa a diminuir é sempre o peito. Se deixo tomar a pílula, vão logo quatro quilos para o batalha.
Choro e falo muito a dormir. Ando exausta, muito também devido a isso. Não descanso quanto devia.
Há alguns anos passei de quatro cafés por dia, a quatro por mês devido a uma conversa com o meu ginecologista. Quando tomo sabe-me bem em jejum e sem açúcar nem adoçante.
Aprendi por experiência própria que na Internet nem tudo o que parece é.

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Muito Bom - Mucho Moche



Há muito tempo que não me ria tanto com uma publicidade. Muito bom mesmo.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Como se diz pela Invicta...é top top top












Saímos para tomar um copo com os amigos. Entre sorrisos e confidências, o som das nossas palavras é abafado por gargalhadas altas e espalhafatosas, que chamam a atenção de todos. A noite segue e entre um flash ou outro, o alarde vem sempre do mesmo grupinho. Numa tentativa (péssima) de se mostrarem in, as jovens terminam a noite a rasgar os collants entre uma foto e um piscar de olho. Há modas e tendências que não gosto, mas acho aplicáveis. A das meias rasgadas não é uma delas, muito menos quando rasgadas ali à vista de todos, entre um whisky e uma caipirinha. O gerente do bar disse-me que a noite do Porto vive muito de fashion victims. Permitiu-me discordar.

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Memórias..

O sol esconde-se no horizonte. As ondas leves surgem, arrastam consigo segredos e memórias. As minhas, trago-as no coração. Reconheço-me nos meus pensamentos e por momentos desejo fazer um delete. Temporário apenas. Que me permita uma gargalhada sincera. Só uma. Sinto falta do ontem. Sinto falta de olhar este mar ao anoitecer e pensar apenas no amanhã. Sabe-me a passado, um passado tão presente quanto longínquo, que me magoa a alma a cada luar. As gargalhas na mesa ao lado fazem-me falta. Tenho saudades daqueles jantares em família, sempre tão nossos. Tenho saudades dos cigarros à janela após cada refeição. O som dos talheres nunca mais foi o mesmo, o arrastar das cadeiras também não. Hoje sofro pela perda desses jantares e desses sons. Hoje sofro pela imagem que tenho a cada final de jantar. Enquanto filha tornei-me fiel à palavra protecção e disfarce. Tento a todo custo minimizar tão grande perda. Enquanto Irmã não consigo esconder o que me vai na alma. Há perdas que não fazem sentido. E são estes dois papéis que se alteraram para sempre e aqueles que foram cravados com a palavra nunca. O mar, esse continua imponente e seguro. O maior confidente.

terça-feira, 8 de junho de 2010

Se me ficar pelo croma, estou a ser simpatica

Que o meu santo não foi muito com o da Bruna, nunca o escondi. Agora nem sei que diga da personagem. Estas declarações , vá-se lá saber porquê, lembraram-me a troca de galhardetes entre universidades publicas e privadas, a que assistíamos sempre no dia do cortejo académico. A malta da privada já sabia que não se escapava do Papá paga-me um curso, anda lá. Já fazia parte, e ria-me sempre com a cara enfurecida da caloirada, mas era tudo dito muito na desportiva. Não sei porque mo fez lembrar. De volta à dita cuja, o que me irritou, além da personagem em si, foi o "um carro que sempre quis e mais ninguém tem em Mirandela. Vou ser a primeira" "E todos em primeira mão, porque não gosto de ter o que os outros já têm. Prefiro arrasar". Perante isto, acho-a tão infeliz e tão bimba que nem sei que diga. Que grande felicidade, vai ter algo que mais ninguém tem. Que sorte, hein.. Também deves ficar feliz por, provavelmente, seres a única em Mirandela que andou a mostrar as maminhas e o pipi ao país e ao mundo.. que sorte, hein.. tudo em primeira mão.