quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Triste, levantei-me. Arrastei-me sem vontade alguma. Como combinado, fui buscar a mamã para mais umas tarefas difíceis, que nunca deveriam existir, que só existem porque a vida nos ceifou a alma. Cruelmente. Sem avisar. Com as lágrimas a percorrem-lhe o rosto, levei-a a almoçar. Em frente ao mar. Com o oceano a inundar-nos a vista e a brisa a sussurrar-nos uma calma imensa, fi-la distrair. Fi-la sorrir. O O., genro, quase filho fez-nos companhia e mostrou-lhe o quanto gosta dela. Não o disse. Bastou aquela companhiazinha desinteressada, a força nos olhos e nas palavras para ela o entender. E ela, sempre dada e meiga, encheu-o de mimos. As amigas fizeram-se notar também, inundando-nos de telefonemas simples e despreocupados, carregados duma emoção disfarçada, como que a marcar o seu apoio neste dia que não deveria existir, confirmando o apoio para o final deste dia, onde todos nos encontraremos para rezar pela sua alma. E o Atlântico continuou calmo. Reflectiu-nos um sol envergonhado, que se inibiu da sua força neste dia, como que em solidariedade com a nossa dor. Com o estômago reconfortado seguimos o nosso caminho. Não olhamos para trás, sabemos que aquela paz está ali,sempre ao nosso alcance. Quando a nossa alma o pedir.


Onze Meses


















Imagem daí

Onze meses privada da tua presença, e continuo sem conseguir encontrar palavras capazes definir o que vai cá dentro.
Amo-te irmão, sempre e para sempre.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

A few moments...


















Sem se dar ao trabalho de pedir licença, o J. interrompeu o meu Drama Queen Moment. Levemente mordaz e divertido, sabe sempre arrancar-me duma tempestade sem precisar do usa-abusa tão em voga. O O. escreveu por baixo, o ser-se genuíno acompanhar-me-à sempre. Eles também. Bem ao estilo private joke.

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Nélson Évora
















Deixo aqui um beijinho ao querido Nélson Évora. Não por ter falhado o ouro, mas sim por ter alcançado a prata. É o melhor, e ao contrário de meio Portugal, não vejo margem para lamentações mas sim para festejo.
Os meus parabéns!

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Miminhos

A querida Fénix ofereceu-me este miminho












Assim, mimo também:

A Summer, a Sisse, o Tio Jorge , a malta do Sitio Diferente, a Alguém e a Princesa M

E um Beijinho enorme à S., por este miminho..

Olha para ele..

O L. e a sua Moleskine estão por aqui a fazer um brilharete. Quem disse que os homens não conseguem ser irritantemente presunçosos?

Não liguem ok?

Com o telemóvel a tocar de cinco em cinco minutos, dou comigo a pensar como seria se não tivessem inventado tal quinta maravilha (?). Reconhecendo-lhe todo o valor, não me importava mesmo assim, de os exterminar ainda que fosse apenas por 24 horas. É que se continuarem sem me dar descanso, não garanto que não tenha um colapso nas próximas horas. Depois não digam que não avisei.

...

.Perdi a conta às vezes que percorri aquela A1. Saudosa, acelerada, terrivelmente apressada. Não se contam pelos dedos as infracções de velocidade que cometi. A ânsia de chegar junto a vocês cegava o meu bom-senso. Hoje percorri-a novamente. De regresso, o coração lascado envolto em sangue com tamanha dor. A paisagem continua igual. Cada vale, cada árvore, cada manto verde. Eu perdi-me na Tua partida. A minha alma foi conTigo e não regressou. Prometi nunca Te deixar sozinho, ela far-Te-à companhia. O asfalto continua o mesmo, os carros apressados seguem o seu caminho em busca do amanhã. A nossa Ponte da Arrábida, tão nortenha, tão nossa recebe-me como sempre o fez. Sussurra-me imponente que pertenço a esta terra. Mas não o sinto. Não me encontro em lugar algum e perco-me a cada dia que passa, envolta em pensamentos descoordenados e sombrios. Sorrio sem sorrir, danço automaticamente e desenvolvo um eu que não me pertence. E tudo à minha volta urge apressadamente, sem se compadecer com a ferida na minha alma que não sara, que não encontra a sua cura. O tempo esse, vadio e presunçoso não levanta a mera hipótese de arrependimento. Não concerta os estragos que causou. Poderia redimir-se, ser conselheiro. Mas nem se dá a esse trabalho. Exige de mim o que não deveria exigir. Não numa altura destas. Mas sabe que cá estarei para mais tarde o relembrar o quanto me fez sofrer. O quanto me privou de algo que poderia ter sido e não sou mais. E voltei, nesta auto-estrada cinzenta, de volta à minha esfera privada. E encontrei-a desmembrada. Faltou-lhe a alma, o coração. Por momentos, como em tanto outros nesta minha sobrevivência, esqueci que não Te encontraria. Esqueci o lar escuro e choroso, e jurava que Te teria para desabafar. O carro silenciou-se em frente a casa. Naquela curva onde Te vi pela última vez naquele jeito tão Teu. Ainda que com esperança olhei para cima. A minha alma desfez-se. Por momentos, juro que acreditei ser possível.

Incógnita

Enfim. Tenho tido a minha dose de fretes, cumprido a minha parte, tudo certinho como manda a boa educação. Mas o que eu pagava para não ter nenhum tão cedo...O que eu pagava.

domingo, 16 de agosto de 2009

Festa? Que festa?

A minha quase certeza que não nasci para viver na terrinha, passa a certeza total após termos feito kms e kms em curva contra curva, rumo à tão badalada festa, e deparar-mo-nos com meia dúzia de gatos pingados. Se a juntarmos a isso, tivermos a S. para lá de enjoada com tanta abanadela, é garantido. Meia-volta para a cama e certo, certinho que o meu Porto faz-me muita falta.

sábado, 15 de agosto de 2009

Descansa corpitcho...

Viva o calor louco em Castanheira de Pêra.Viva o companheirismo, os cigarros a horas tardias, os amigos sempre rezingões.Viva o pavimento da piscina que me maltrata as costas, as ondas artificiais e os avecs por todo o lado.Viva o meu telemóvel que me permite estar on na empresa, mesmo estando off. Viva a minha óptima gestão de tempo e viva os rapazes que ficaram a segurar as pontas para eu me ausentar 3 dias.Acima de tudo, viva o quase descanso, que dá para enganar o cansaço do corpitcho...

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Não entendi.
Também não deve ser para entender.

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Por agora teclar? Não me parece boa ideia..

Por estes lados, o humor está péssimo. Não obstante do calor maravilhoso que se faz sentir e estar encafuada no escritório, rodeada de papéis e chamadas telefónicas, acabei de partir uma unha. E não era drama algum se a minha prima B. não tivesse de férias. Sim, porque eu sou daquelas gajas confessas que roía as unhas desde o tempo da primária, e que no final do ano passado se rendeu às maravilhas do gel. Uso-as sempre curtinhas, à cor do gel...Muito simples, nada artificiais. Mas são, e acabei de partir uma, o que não teria acontecido se não fosse eu tão distraída. E está-me a parecer que com a sorte que estou, ou paro de teclar ou então ainda parto outra antes da manutenção de urgência, que arranjei agora mesmo para daqui a nada.

segunda-feira, 10 de agosto de 2009













Com o trabalho adiantado e estes trinta graus que vêm embalados na brisa marítima, não será concerteza a falta de companhia (já habitual) que me vai afastar da praia. A minha pele e cabelo agradecem. A minha minha mente também. Eu na minha companhia. Simples.

Just a day...

Cansada e leve é como me sinto, acabadinha de chegar de Vidago. Nada como fazer uma viagem de regresso com a melhor amiga, a tagarelar e a cantar (?) como nos dá na real gana, a fumar uns cigarros e a soltar sorrisos. A testemunhar o sol tímido que se esconde atrás do Marão e que leva com ele as imagens de mais um dia. A rogar pragas ao meu carro que se lembrou de portar menos bem. E no final, ambas com a certeza que são momentos como estes que devem ser repetidos e valorizados, mesmo que só tenham sido exactamente 24horas. Noites ao relento embrulhados em mantas, desafinados a tentar acompanhar o som vaidoso da viola do M., a ziguezaguear nas bicicletas do tempo de meninice. A ponderar um banho nocturno na piscina ali mesmo ao lado, a abraçar um amigo só porque sim, porque apetece e nos faz tão bem. A recordarmos Quem mais adoro nesta vida, e que do alto do céu imensamente estrelado nos acompanha e sorri. Ligar à mamã e dizer que os adoro com toda a minha alma. Não ter pressa para deitar, e acompanhar os rapazes numas cartadas, mesmo que fique em último lugar. Partilhar tremoços e melão na noite longa e sentir a brisa nocturna que testemunha os nossos gestos. Deitar-me ao amanhecer, com o coração triste de saudades e ter o O. ao meu lado, atento, companheiro, ouvinte.
Momentos simples para muitos, extremamente valiosos para mim.

domingo, 9 de agosto de 2009

Weekend

Apartir de Vidago, na companhia dos amigos do coração, fica o desejo dum excelente fim-de-semana. Ainda no rescaldo da transcendente mensagem recebida directamente do Sudoeste. És uma menina linda também A. . Pelo passado, pelo presente e pelo que ainda está para vir, serás sempre a A. .

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

O teu também...











A minha querida Sisse ofereceu-me, e eu obviamente retribuo amiga. De coração.

Quando for grande quero ser assim...


quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Saltos e esplanada

Isto de ser gaja tem que se lhe diga. Serei a única a enfiar o salto cada vez que vou a uma dessas esplanadas à beira-mar? É que não há uma única vez que não me aconteça, e depois é ver-me embaraçada e a ruborizar a tentar solta-lo.

Waiting on an Angel



Love it.

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Et voilá!

É só para avisar que a balança e o meu vestidinho preto já se queixam. Não é que o sr.Viternum já está a fazer das suas?
A noite cobriu o meu corpo duma dor inigualável. Vi-Te ali tão perto mas não Te alcancei. Adormecida, presa num corpo que ja não me pertence, esforcei-me para Te tocar mas não consegui. Tentei controlar as facadas que magoam o meu peito, mas estas deram lugar a lágrimas de desespero por tantas saudades. Vi-Te lindo, menino a crescer ao meu lado, de mão dada a deixar-me na ama e a carinhosamente beijar-me a face. Vi-Te sentado no escritório, a interromper uma chamada e a lançares-me um sorriso pedindo-me para Te esperar uns instantes. Vi-Te de pé, com o teu jeitinho garoto, a terminar o pequeno-almoço, debruçado no balcão da cozinha onde tantas vezes nos sentamos. Vi-Te sorrateiro com os amigos que tanto amaste e que tanto choram a Tua ausência, que não Te esquecem nem conseguem seguir em frente. Vi-Te na Tua casa que tanto sonhaste, a decorar cada espaço, cada cantinho Teu. Vi-Te a projectares um futuro comigo, longo e carregado de ideias Tuas, minhas, nossas . Gravei cada palavra Tua e pedi que voltasses. Mas tal não foi possível. A noite sedou-Me e ofereceu-me a Tua visão e aconchego. Foi longa, saudosa e terrivelmente cruel. Estiveste tão perto que podia jurar que me tocaste. E tudo desapareceu com o amanhecer, com o inicio de mais um dia sem Ti, onde me procuro e não me encontro, onde me pergunto até quando conseguirei aguentar tamanha ausência. Busco palavras capazes de transmitir a dor da Tua partida. Em vão. O grito de tamanha facada trago-o na garganta. A vontade de viver ofereci-Ta naquele dia, naquele segundo que ditou a Tua partida.
Amo-te Irmão

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Vaidosa, eu?















imagem daí
Uma ida à praia e conclusões do quão vaidosa (não) sou. Não levo calça de ganga e o belo do salto 12 centímetros. Não vou maquilhada, com excepção de rímel preto waterproof, pois isto de ter pestanas loiras é complicado, para não dizer meio alienado. Não levo acessórios. Que me perdoe quem leva, mas não percebo qual é a piada de ir para a praia com brincos compridos, cheia de colares e com meio braço coberto por pulseiras. Bem me esforço mas não compreendo. Posto isto, a vaidade não me pesa na balança. Tenho dito.

Babei..














Oferecido pela P., a quem agradeço e retribuo.(beijinhos)
Ofereço também à minha querida Sisse, que tanto adoro.

sábado, 1 de agosto de 2009

About last night...

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