sábado, 27 de fevereiro de 2010

Mudanças, outra vez

Um dia destes arrisco-me ao prémio Personalidade Mudanças. Nos últimos anos, não houve um em que não andasse a carregar caixas. Desta vez, são as instalações da empresa. Adiei algum tempo, muito por motivos sentimentais, mas para melhor muda-se sempre e no fundo acabo por mudar para um escritório que o meu Irmão já andava a namorar, bem ali ao ladinho de casa. As obras estão feitas (tenho um pai maravilhoso), já só falta carregar as 59353 peças que por aqui tenho. Deve ser de família. Ele guardava tudo, eu também. Encontrei agora caixas de telemóveis, daqueles antiguinhos, mais tijolos que outra coisa. Tenho até ao fim do dia para concluir isto. Wish me luck

17 meses (26/03)



De quem te ama.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010



















O casamento aproxima-se. Faltam exactamente 11 dias e ontem diziam-me que não viam em mim o brilho de quem está prestes a dar passo tão grande. Tentei abrir o coração e explicar da melhor forma, ainda que a emoçao me tenha traído. Não tenho o sonho de casamento, nunca tive. Não vou, para já, casar na igreja. Não vou ter vestido de noiva, não vou ter quinta nem sequer igreja ou padre. Vou apenas à conservatória e almoçar com pais, padrinhos e avós. Uma momento simples, à minha imagem. No fundinho, sei que as amigas me irão abraçar com carinho numa surpresa já esperada, num dia tão especial para mim. O quotidiano manter-se-à como até então. No final do ano, o IRS será feito a dois. Perguntaram-me então porque decidimos casar após cinco anos juntos. A alma respondeu que para mim o casamento surgirá como uma celebração da relação que tanto me orgulho. Dos abraços e dedos entrelaçados ao entardecer, dos nossos corações companheiros, da cumplicidade que surge em cada olhar quando acordamos. Aquela assinatura terá essa enorme responsabilidade. Se imaginava que a minha vida se escreveria assim? Não. Mesmo sem algum dia ter feito disso um sonho, sempre O imaginei orgulhoso a sorrir-me. Com o olhar enternecido, levemente resmungão pelo meu atraso que seria certo. Ele sonhava com esse dia. Ainda hoje a mãe à mesa contava que ele dizia que a Irmã tinha que se casar. Um dia farei a festa que Ele tanto ansiava. Hoje não consigo. Amanhã também não, ainda que os pais com o olhar sofrido mo tenham proposto. Não teria coragem quando o ontem ainda grita no meu peito desta forma. Tentaram fazer-me ver o que eu sei, o que todos sabem. Mas não consigo ainda. E sei que no fundo só iria aumentar a dor deles, que tentam sobreviver a cada instante, que escondem as lágrimas assim que a minha chave roda naquela porta que testemunhou o nosso crescer cúmplice. Hoje fez-me uma falta imensa. No dia seis, num dia tão importante, será a maior ausência. Uma ausência que nunca será superada. Assim sem mais palavras.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Narciso Miranda não é o presidente da C.M.M.

Narciso Miranda não é presidente da Câmara Municipal de Matosinhos. Desculpem mas tinha que o escrever. Já me irrita ver por todo o lado (na SIC inclusivamente) o contrário, e as pessoas a tecerem criticas sem sequer estarem devidamente informadas. Haja paciência.

Aquela menina...

Perdida, divago em pensamentos alheios e confusos. Todos eles importam, mas a névoa não me permite fixa-los. Talvez seja uma das minhas maiores caracteristicas. Quando me encontro abalada com tanto pensamento, perco-me. E está escrito nos meus olhos. Não me consigo organizar. Porque para mim é difícil estabelecer prioridades e atribuir grau de importância quando diz respeito a pessoas que amo, que sempre me deram a mão. Fixo um ponto, bem longe do telemóvel que me chama à realidade, onde tudo está calmo. A brisa ainda sopra como outrora, arrastando consigo os ecos das gargalhadas quentes em final de tarde. Consigo ouvir o estalar de dedos e as cordas da guitarra. As conversas perdidas em tempos alheios, o brilho nos olhos miúdos, inconscientes da sua inocência, do amanhã. Frágil e franzina, vejo aquela menina loirinha cheia de esperança. O pé, levemente bronzeado, brinca distraído com as pedrinhas do chão. Ouço-a. Ouço-me. A alma fica apertada, sinto falta daquelas palavras, cheias de coragem e esperança. Azuis, levemente rosadas. O vento levou consigo essa menina. Hoje ela morre de saudades. E sofre com a Sua ausência. Às amigas, essas a quem o coração não tem dado descanso, ela oferece a mão e o abraço. Quando as palavras não saltam, os olhos falam por ela. Pede-lhes que não percam a esperança no amor, nem fechem o coração. A brisa trará as respostas. As lágrimas, essas têm que cair, as feridas têm que cicatrizar mas depois surgirá o amanhã e o depois, um novo bater. Feliz. Batidas nas quais, aquela garotinha loira, ainda acredita.

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

do Carnaval...

Nunca me mascaro, e este ano vi muito menos gente a fazê-lo. Não vi tanta publicidade, ou talvez apenas estivesse menos atenta. Ainda assim, a francesinha estava óptima e o tango também. O Vintage com bom ambiente, e quente. Quente, quente como eu precisava. Depois claro, não faltaram as músicas brasileiras velhinhas, os 80's e os 90's, o amigo Charlie Brown e o I will survive. Muitas perucas, muitas asas (muitas mesmo), muita corneta e poucos confetti. Caipirinhas bem servidas, poucos mas bons amigos e muitos abraços. Cansaço previsível e terrível dor nos pés. A caminho do carro, o vento gelou-nos o rosto e acordou-nos. Soube-me bem chegar a casa, tão bem como esta noite.

sábado, 13 de fevereiro de 2010

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Ao ritmo duma música













E a blogoesfera ganhou hoje outro encanto. De coração. Sempre por perto.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Miar em fevereiro

Que o mês de Fevereiro é o mês dos gatos, já eu sabia. Que a minha Sissi ia miar que nem uma perdida, também. Agora que ia gritar que nem uma histérica, rastejar pela casa e revirar os olhos não estava a contar. Depois veio a fuga, e era ver-nos pelos quintais vizinhos, com o coração apertado a chamar por ela. E a senhorita, tola como estava, nem se dignava a espreitar. Foram 36 horas de angustia. E claro, não dormi, mal comi. Tive tempo para tudo. Até para fazer filmes e cenários, onde no mais simpático a minha Sissi tinha sido raptada pela minha vizinha, que se estaria a rir ao ver-me chamar pela gata debaixo da chuva. Na duvida por saber se estava a sofrer, cheguei a querer ter-lhe dado um ben-u-ron na vez da pílula (not). Na madrugada de segunda lá apareceu. A chorar como se não houvesse amanhã e a pedir colo. Deve ter emagrecido umas 300 gramas. Apeteceu-me dar-lhe umas palmadas. O coração não deixou. E a culpa, essa é da lua e deste terrível mês de Fevereiro.

Suspiros

Gosto tanto do leite-creme que a inquilina dos meus pais me oferece, que me sinto com coragem de convence-los a aceitarem, de hoje em diante, o valor da renda em leite-creme. Isso é que era.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Genial

Agora que andamos com o escritório às costas por estes lados, dou comigo a pensar em contratar algo do género para saber a opinião dos demais relativamente à mudanças de instalações da C.D. Como é que eu não tive essa ideia de génio mais cedo?

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Complicar para que?













Em conversa um amigo comum convidou o O. para um jantar no sábado. Daqueles onde esposas e namoradas ficam à porta, ou melhor, nem lá chegam. Jantar de amigos, homens. O O. como sabe que costumo combinar as coisas com antecedência, e visto que não tínhamos falado nada para esse dia, respondeu afirmativamente. Muito naturalmente, sem levantar problemas. E foi isso mesmo que o nosso amigo estranhou. Segundo ele, o meu marido foi o único a responder prontamente, sem rodeios nem receios da reacção da esposa. E isto faz-me confusão. Qual é o problema dele as vezes sair com os amigos? Eu por vezes também saio com as raparigas, e faz-me um bem tremendo. Se um dia poderei ter um desgosto? Não acredito mas...Se ele um dia se portar mal, não vou usar a velha desculpa dás más influências pois ele já é grandinho de mais para se deixar influenciar. Também não me vou martirizar a pensar que deveria ter-me oposto à saída dele, pois acredito que se as coisas tiverem que acontecer acontecem, tanto à noite num bar, como à tarde no tasco da esquina. Se alguma coisa acontecer, é porque na nossa relação concerteza algo não estará bem. E para mim o casamento é a existência do nós na sua plenitude, mas sempre com respeito ao eu e tu. E acredito que assim vamos no caminho certo.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Enfim

São casos como este que me revoltam e envergonham. Já nem falo do acidente em si, mas omissão de auxilio. Como é que este país pode andar para a frente...