segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

É que por mais que queira já não aguento

No escritório temos gostos musicais distintos. Reina a politica de tolerância. Uma música minha, outra da C., outra do E. Assim ficamos todos contentes. Cantamos a minha, a dela e a dele.Umas vezes em coro, outras em desespero absoluto. Mas eu não aguento mais, preciso gritar. Estão a ver aquela música ? Segurem-me, que eu ainda bato em alguém.

É injusto. Eu sei

Isto da desilusão é complicado. Acho que já nos aconteceu a todos. Por um motivo ou outro, damos connosco tristes, com o rosto no chão porque nem conseguimos encarar outra pessoa. Sentimo-nos defraudados, gritamos a incapacidade que a desilusão nos trouxe. Se no amor é assim, com amigos ainda custa mais. Mas dou comigo frustrada, a pensar que culpa tem o raio da pessoa que eu a tenha projectado de uma forma diferente daquela que é na realidade. Que culpa tem a criatura que eu a tenha pintado rosa, quando ela na realidade só gosta de verde. Que direito tenho de ficar triste, que direito tenho de carregar nos ombros de outra pessoa considerações que eu fiz, sem ter pedido autorização. É injusto. Tenho a perfeita noção que é. Mas continuo sem encarar. Sou demasiado transparente. E enquanto este verde me assolar, os meus olhos não serão capazes de olhar os seus. Ainda que tudo isto seja injusto, ainda que possa parecer algo sem importância, continuarei a olhar o chão.

Tenho uma dúvida

Vamos lá ver, mas a regra do uso do "ç" mudou e eu não soube ou anda tudo louco?

Vão ser frescos

O piadão que eu acho aos miúdos da publicidade da Oreo a gritar - "Solteiros!!". 

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Como e nem pio

Geralmente sou muito acarinhada pelos meus clientes. Muito mesmo. Sem modéstias, confesso que mereço todo este mimo, pois sou uma miúda que trabalha que se farta. Oferecem-me algumas prendas, viagens incluídas (uau!!), e muita comida, bebida e café, que é bom ter o estômago reconfortado enquanto se trabalha. Como não há bela sem senão, não imaginam o meu pânico quando, de surpresa, me servem algo( me põem à frente, literalmente) que não gosto. O cliente com simpatia estampada no rosto e eu, já com suores, a pensar como vou recusar. A maior parte das vezes não tenho coragem. Não consigo fazer essa desfeita. Esta postura tem-me valido umas quantas más disposições. Ainda assim, não me parece que o cenário vá mudar.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Sigo..

O dia está a terminar. Lá ao fundo, cada vez mais perto, dezenas de luzes iluminam a estrada. Impõem-se. À minha frente um longo percurso e muita fila. Passo largos minutos rodeada por estranhos. Ao telemóvel, a senhora do carro ao lado gesticula muito, como que a querer fazer-se entender. Do outro lado, um rapaz brinca com o volante enquanto sorri e acaricia o rosto da sua companhia. Distraído, o senhor da frente não avança. Pelo retrovisor acena, como que a pedir desculpa.Tenho o rádio ligado mas não presto atenção à música. Perdida na confusão do meu dia-a-dia, tento adivinhar a vida destas pessoas que quis o destino que se cruzassem comigo, ainda que por minutos, numa qualquer fila de trânsito. Através do vidro, pelas expressões, imagino-lhes o dia-a-dia. Cruzo o olhar com a senhora do carro ao lado. Retribuo-lhe o sorriso envergonhado. Sinto-me exposta e transparente, perante ela que provavelmente pratica o mesmo exercício que eu e constrói um cenário através do meu rosto. Pelo retrovisor sinto os máximos do carro de trás. Aceno um pedido desculpa, arranco lentamente. Desvio à direita, sigo o anoitecer até ao mar. Sigo o meu destino, eles também.

Conceitos diferentes

No cabeleireiro. Tabela de preços. Cabelo médio X, cabelo comprido Y. Mas como definimos a qual pertencemos?

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Com o coração na boca

Se há coisa capaz de me deixar com os nervos em franja, é sentir que de alguma forma me estão a subestimar. Se no campo profissional é coisa para me tirar do sério, no campo pessoal arrasa-me. Ontem fizeram-mo. Ainda tentaram disfarçar.. e só pioraram a coisa. O ser humano, às vezes, consegue ser horrível.

Dos restaurantes que eu adoro...















Restaurante Franganito.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Sai - te bruxo

Dia de jogo grande e a minha conta na Bwin foi bloqueada. Óptimo sentido de oportunidade.

O amor é fodido

A minha melhor amiga está super apaixonada. Anda há meses numa historia repleta de inícios e fins. São mais as lágrimas que os sorrisos que lhe tenho visto. Custa-me. Assim como me custam certas palavras que lhe digo, mas não consigo não ser sincera com ela. Se pudesse, arrancava-lhe aquele amor do peito. À força. Mas dou comigo a pensar que se tivesse eu no lugar dela, a história talvez fosse escrita da mesma forma. O coração prega-nos cada partida..

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Tão a ver aquela reportagem da Sic?

Não tem nada a ver.
Não Gostei particularmente da mocinha com ar choroso e revoltado que se formou em Outubro e que AINDA não arranjou emprego. Oh, onde é que já se viu isto? Enlouqueceu tudo na Sic, só pode. Licenciados há sete e quatro meses como exemplo? Desculpem mas esta não é a minha geração. Não sou de baixar nem cruzar os braços. Vá, continuem. É tão mais fácil ficar sentadinho, defendido no Portugal não dá valor aos licenciados. Com sorte, ainda vos batem à porta com um empreguinho debaixo do braço.

Das piadinhas sem piada..

Agora que temos na praça uma excelente cantora com o meu nome, vieram as frases foleiras.. quê? também canta?!? OMG! Tirem-me deste filme.
















Estou em Vizela. A trabalho. O tempo não está para brincadeiras. Tenho duas sapatarias a rirem-se para mim. Tenho que fugir daqui o quanto antes.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Talvez porque na adolescência os dias de S.Valentim foram sempre um desastre, uma decepção, daquelas capazes de ferir de morte o meu coraçãozinho de menina apaixonada, ou talvez apenas porque sim, este dia é apenas mais um. Passa-se me ao lado, pura e simplesmente. Este ano nesse aspecto não foi diferente. Foi mais uma segunda-feira longa. Mas, por pura coincidência, foi dia de surpresas. Muitos mimos. De pessoas amigas. Daqueles que nos sabem sinceros e desinteressados. Não estou habituada, tão mimalha que fiquei. Por vezes é bom agirmos sem planos ou expectativas. O final de tarde de ontem foi um bom exemplo disso mesmo. E não estou a sonhar.

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Das coisas que não encaixam..

Sou super distraída. Daquele tipo só não perco a cabeça porque está agarrada. Todos os dias não sei de alguma coisa, ainda que na maior parte das vezes apareçam trinta minutos depois. Admito que não é fácil conviver diariamente com alguém assim, mas é mais forte que eu. Quando surge contratar alguém para a empresa, o E. põe logo tudo em cima da mesa já sabes tens que te habituar, ela perde tudo tudo, todos os dias. À minha volta já todos se habituaram, mas ainda assim eu juro que tenho feito um esforço para mudar. Isto para dizer que não sei se ria, se chore perante a resposta que ouço na maioria das vezes, fodass perdi a minha pen verde.. perdeste? onde??... Se eu soubesse onde, não a tinha perdido. Digo eu.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Nem é bom lembrar

Hoje tinha marcada uma instalação num cliente novo e uma formação. Tinha uma consulta de acupunctura, duas reuniões e algum trabalho administrativo. Queria acompanhar o E., que foi à audiência de regulação do poder paternal. Por causa do senhor-e-a-porta-bateu-e-não-mais-apareceu adiei a instalação, não compareci na formação. A consulta ficou para a semana, a agenda para amanhã a transbordar. Levei um baita dum sermão dum cliente e nem tive reclamei. Esbaforecidas, ainda chegamos a tempo de abraçar o E. quando ele saiu da sala. E tanta merda para, a minutos de testemunhar, ouvir a sra Suspiro foi dispensada. Agora imaginem a minha cara. Ou não.
Um parvinho lembrou-se de sair de casa, bateu a porta e não voltou mais. Não falou com o senhorio, não deu noticias, não se dignou a dar qualquer justificação. Evaporou-se do dia para a noite. E por causa desse parvinho, hoje vou perder umas quantas horas no tribunal a testemunhar. O que não é nada, se compararmos com os quatro anos que passaram desde que ele se foi. Se o apanhava hoje, não sei que lhe fazia.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

...

O tempo cinzento arrasta consigo recordações. Os dias correm e não se compadecem com a falta que te sinto. O silêncio apoderou-se, calou-me as memórias. Ainda hoje te sorrio a cada amanhecer. Ainda hoje procuro ouvir-te. Se todos os dias custa, há aqueles em que o coração parece não aguentar mais. São tantos aqueles que te dizem grande, que ainda hoje continuam incrédulos com a tua partida, que me confortam e me pedem para acreditar que estás bem. Faz-me falta o teu sorriso, o teu ombro. Faz-me falta nunca querer decepcionar-te. Temo perder a tua imagem, temo que os dias me arranquem o que me foi deixado. As nossas recordações. As nossas confidências. Distraída, passo horas a brincar com as pedras que estão no chão. Não consigo concentrar-me e procuro uma explicação que ninguém tem. Olho o horizonte sem esperança.  Houve dias em que jurei saber que voltavas, não me abandonarias. Houve dias em que jurei ouvir-te, senti-te a chegar. A falta que me fazes manifesta-se assim, leva-me quase à loucura. Procuro-te a cada por-do-sol, procuro-te a cada fim de dia. Tenho tanto para te contar.Vivo na esperança do nosso reencontro. Preciso de um abraço. Do teu abraço.

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

E conquistaram-me..

Fiquei rendida ao bolo de chocolate. Descobriram-me um ponto fraco.
Leite-creme. Agora apetecia-me leite-creme. Está alguém aí?

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

















"Love is composed of a single soul inhabiting two bodies."

Foi de reboque...

Viatura rebocada. Quilómetros a pé, muitos telefonemas, palavrões e noventa euros depois, ainda não consegui assimilar o meu carrinho a circular de reboque pelas ruas do Porto. Coitadinho.

Vamos lá ver...

Andava a adiar o site da empresa há meses. Com um empurrãozinho e com muita pressão, parece que é desta que vai ver a luz do dia. Finalmente!