Não foi a queima que me fez saltar do sofá, nem tão pouco alguma comemoração especial. Não molhei o rosto quando quem me convenceu a madrugar decidiu ficar em casa, nem quando ruborizei de raiva por ler algo que não concordo. A temperatura ambiente convidou ao pela noite dentro. Cinco, apenas cinco. Um automóvel apenas. Já desisti de saídas em grupo, onde a amena cavaqueira não compensa a confusão sempre certa. Como diz uma amiga, sente-se sempre tensão no ar. Desisti. Depois a paragem final no sitio do costume no primeiro sábado de cada mês, ali na Boavista. Os portuenses aderem em massa e acredito que ninguém se sente minimamente deslocado. Talvez seja esse o segredo do sucesso. As horas passam num ápice e desta vez nem o corpo deu sinais que estava na hora de regressar. Há bastante tempo que não dançava até às 6 da manhã, sem preocupações até a música acabar. Chegados ao carro, o O. lança a pergunta mágica - onde vamos tomar o pequeno-almoço? Sorri. Bons velhos tempos. O tempo voa mas há coisas que não se alteram. Como o meu gosto por pão com manteiga e a minha mãe a abrir a porta de casa assim que estacionamos o carro.
1 comentário:
Pois eu tive lá no queimódromo sim senhora, até perceber que estava a ficar velha quando me começaram a doer as pernas...mas olha q'estaaaa...
:D beijoooo*
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