A Bruna decidiu revelar todos os seus encantos na Playboy. Até aí nada contra. Tem direito de mostrar o que é dela. Nada contra e as fotos até estão porreiras. No entanto, e contra todas as vozes, não me parece assim tão estranho todo o reboliço que isto provocou. Não imagino um filho meu na aula, a olhar para a docente e a pensar afinal as mamas são bem boas. Se o queria fazer, tudo bem, mas esperava pelo fim do ano lectivo que está cada vez mais próximo e evitava todo este zumzum, que verdade seja dita, só jogou a seu favor. Se um trabalho podia ser compatível com o outro? Naturalmente que podia, mas infelizmente as coisas nem sempre são assim. Na semana passada surgiu A oportunidade, daquelas 1 em 1000, no ramo que sempre quis entrar. Os montantes envolvidos eram assustadores de tão elevados, mas perfeitamente apropriados ao sucesso do negócio. Mas para fazê-lo, necessitava que o meu marido pudesse entrar também. E ele não pode porque faz parte dum ramo da função publica onde não lhe é permitido de forma alguma ter outra actividade, mesmo que essa não interfira com a sua profissão. O meu pai também não pelo mesmo motivo, e a minha mãe muito dificilmente veria a autorização assinada. Tudo porque são todos funcionários do Estado. Naturalmente que acho injusto, mas como eles dizem, já o sabiam quando decidiram abraçar as suas profissões e não vou ser eu que vou mudar o país. A Bruna deveria ter pesado os dois lados da balança e aguardado pelo fim do ano lectivo e evitava todo este tumulto. Ou seria essa a ideia? Agora não me venham cá com tretas, tudo isto era mais que previsível. Censura? Eu chamo-lhe arcar com as consequencias.
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