Sempre gostei de gomas. De ursinhos,de ovinhos, de morangos, de coca-colas, de lágrimas, de línguas, tudo. E há bem pouco tempo uma amiga lembrou-me dumas lojas de antigo comércio ali para os lados da Rua Brito Capelo. São lojas antigas e cheias de gomas. Tem de tudo, sempre vendidas em sacos de 50 cêntimos. Escusado será dizer que agora, sempre que lá vou, me perco e trago uma batalhão de gomas para casa, que se dariam para um mês não nos perdessemos nós a come-las em quinze dias ( leia-se eu, o Orlando e de quando a quando a sra. minha mãe) .Às vezes assolam-me os remorsos e dou comigo a pensar se mais tarde não irei sofrer as consequências destes meus exageros. Mas depois deito para trás das costas e tento recompensar com exercício e muita água. É uma das poucas coisas boas de ser magrinha e sem tendência para engordar. A minha vida já anda tão amarga e cheia de surpresas desagradáveis que umas gominhas vêm sempre a calhar para enganar a alma.
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