quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

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O tempo cinzento arrasta consigo recordações. Os dias correm e não se compadecem com a falta que te sinto. O silêncio apoderou-se, calou-me as memórias. Ainda hoje te sorrio a cada amanhecer. Ainda hoje procuro ouvir-te. Se todos os dias custa, há aqueles em que o coração parece não aguentar mais. São tantos aqueles que te dizem grande, que ainda hoje continuam incrédulos com a tua partida, que me confortam e me pedem para acreditar que estás bem. Faz-me falta o teu sorriso, o teu ombro. Faz-me falta nunca querer decepcionar-te. Temo perder a tua imagem, temo que os dias me arranquem o que me foi deixado. As nossas recordações. As nossas confidências. Distraída, passo horas a brincar com as pedras que estão no chão. Não consigo concentrar-me e procuro uma explicação que ninguém tem. Olho o horizonte sem esperança.  Houve dias em que jurei saber que voltavas, não me abandonarias. Houve dias em que jurei ouvir-te, senti-te a chegar. A falta que me fazes manifesta-se assim, leva-me quase à loucura. Procuro-te a cada por-do-sol, procuro-te a cada fim de dia. Tenho tanto para te contar.Vivo na esperança do nosso reencontro. Preciso de um abraço. Do teu abraço.

4 comentários:

Rita disse...

Como imagino o que sentes...força!

Este Blogue precisa de um nome disse...

Fiquei de gatas. Mas, acredito piamente que está aí ao teu lado, tenho certeza. Pede-lhe um sinal e verás :)

Beijo enorme

Anónimo disse...

Nem imagino...o que deves sentir...
Um abraco querida e eu acredito que nos todos um dia vamos encontrar quem nos amamos!
Beijinhos*

Anónimo disse...

Como compreendo as tuas palavras...há dias em que parece mesmo que não aguentamos a ausência Deles, como custa viver esses dias...E nesses dias tudo nos faz recordar os bons momentos vividos na Sua companhia...Beijinhos S.V