sábado, 29 de novembro de 2008

24 de Novembro

O O. tinha ido para Lisboa, assim aproveitei a tarde domingo no escritório. Ao fim do dia, já em casa da Cláudia a lanchar, partilhei com ela e com o marido que não estava com bom pressentimento. Não sei..feelings.. Não se explica..
Estremunhada, estranhei os três toques apressados na campainha. Quando olhei para o relógio, 6 da manhã, ainda adormecida, senti logo que não seria boa noticia. Aos tropeções, eu e a minha mãe abrimos a porta. Na rua, envolto na escuridão surgiu o meu sogro. Despertei na hora e em segundos revivi o pior dia da minha vida, a ultima noticia que ele me havia dado, a morte de quem mais amo, o meu irmão, o meu anjo protector. Fora há tão pouco tempo que não queria acreditar que algo mais poderia vir. O meu coração diminuiu, diminuiu.Parou. Menina venha comigo a Lisboa - disse. Morreu? - gritei do alto. O alivio surgiu quando me disse que tinha sido apenas a anca e que já falara com ele. Mas eu precisei de o ouvir e só descansei quando falei com ele. O choro e o riso confundiram-se num misto de tristeza e alegria.
Bruno protegeste-o. O meu coração avisou-me de antemão.
E eu segui de imediato para a a capital.

4 comentários:

Micaela Neves disse...

Espero que ele esteja melhor. Eu estou em Lisboa. Se precisares de alguma coisa, diz-me.

Anónimo disse...

Felizmente não foi grave. Ainda bem. beijinho grande :-)

Lôra disse...

Amiga, estou só à espera de te dar uma grande abracinho... Ainda vens mesmo no fim de semana? Se calhar ficas aí a cuidar do teu Landinho...... Adoro-te Magrela. Deus é providente.... Lembra-te sempre. Beijos enormes!!!

Alentejana de Olhos de Água disse...

Força e beijocas grandes!!!!