.. eu vi ali força de vontade e uma enorme determinação em ser feliz. Cruzo-me regularmente com um dos intervenientes da mesma, e infelizmente já testemunhei comentários menos felizes vindos de pessoas baixas e mesquinhas. E senti vergonha. Vergonha por constatar que o ser humano, por vezes pode ser muito rude, apenas por uma questão de apetite. Por puro gozo. Se todo ele é mulher, quem somos nós para apontar o dedo? Passadeira vermelha estendida. Gabo-lhe a coragem. Os braços descruzados. A vontade de ser feliz.
3 comentários:
E que necessidade temos de julgar os outros? Ou de sermos maus uns com os outros? É isso que não percebo. A busca da felicidade normalmente incomoda quem não tem coragem de o fazer.
beijooo*
vi isso e fiquei com a mesma perspectiva que tu. *
O pior é que, quem critica, nem sabe do que está s falar.
Continuam a achar que transexual é o mesmo que homossexual - ou, como dizem, "homem sexual".
Nos últimos tempos, qualquer um dos nossos três canais, em matéria de reportagens, tem estado com a fasquia bem elevada. E ainda bem!
Além desta reportagem, achei fabulosa aquela da SIC com crianças entre 6/8 anos a dar-nos a sua visão do mundo, dos conceitos que nos rodeiam... etc.
E, mas esta só recomendo para quem não se impressione, a desta semana da Judite de Sousa - Vidas Contadas. Conta a história de uma senhora que, ainda antes dos 50 anos, é acometida pela doença de Alzheimer.
Está sempre ausente, num mundo só dela, com três filhos - entre 17 e vinte e tal anos, o mais velho já casado - que a tratan com tanto carinho sem poderem receber dela, coitada, um sinal, um mero sorriso ou olhar.
Também aqui se vê como um casal de idosos, vizinhos, tomam conta dela na ausência diurna dos filhos - escola/trabalho - e o fazem com tanto cuidado.
Ainda há gente humana, mas pouca...
Dados recentes dizem-nos que, cada vez mais, estas doenças - a que se juntam o fatal cancro, os AVC, ataques cardíacos etc - vão dizimando cada vez gente mais nova, mesmo na faixa dos vintes/trintas.
Assim, amiga, não te amofines muito - embora a maneira como os valores são encarados, hoje em dia, na nossa sociedade, esses sim, eêm uma fasquia muito baixa.
Assim, como dizia o António Feio, há que viver a vida e não deixar nada por dizer, nada por fazer...
Mas tu sabes isso muito bem, ou não fosses uma guerreira celta.
Beijinho!
J.M.
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