terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Nunca fui adepta do Natal.Nunca achei piada ao consumo desenfreado típico desta altura. Não gosto do dar por dar, que geralmente culmina em ofertas que pouco ou nada nos dizem, daquelas que demoramos horas a descobrir que vamos fazer com elas.Não suporto o tire o preço sff e o mas a pessoa ao trocar vai saber o preço?. Irritam-me os centros comerciais sempre à pinha, as filas enormes para estacionar, as pessoas lentas e distraídas que atrapalham a circulação dos demais. Não suporto as musiquinhas de Natal que se fazem ouvir em todo o lado e as galas de Natal em tudo que é canal de televisão, para já não falar da publicidade aos brinquedos e ao Ferrero Rocher. Detesto bacalhau, o bolo-rei, as rabanadas.Odeio aqueles que se fazem muito solidários nesta época, quando no resto do ano se esquecem que existe o próximo. Não gosto do amo-te desta altura. Gosto do amo-te todos os dias. De o dizer sempre aos meus pais e ao Orlando ao acordar. Gosto de mostrar às minhas amigas o quão são importantes para mim todo o ano, do adoro-te quando é preciso e faz bem. Gosto de pensar no meu irmão, no meu Anjo e Príncipe e embora consumida pela dor, dizer-lhe que será sempre o meu guia e acima de tudo o grande amor da minha vida. E gosto ainda mais de saber que fui sempre assim, nunca tive medo do amo-te, do és tudo para mim. Com o muito que ficou para lhe dizer, o mais importante dissemo-lo. Que nos amávamos, que daríamos a nossa vida um pelo outro. E não o dizíamos apenas levados pelo espírito natalício. Diziamo-lo sempre, sempre que o nosso coração pedia. Fosse que dia fosse.

3 comentários:

O Pai disse...

;-)

Alentejana de Olhos de Água disse...

Beijos...

Lolô disse...

Idem idem, aspas aspas, minha amiga querida... Beijos grandes e dá noticias