Com o meu filho Miguel foi uma parte de mim. Possivelmente a melhor. Mas o que ele me deixou de amor será o suporte dos dias que ainda irei viver até o voltar a encontrar. A todos os que aqui me acarinharam vai o meu imenso e reconhecido abraço. Bem hajam!
Helena Sacadura Cabral
Existem desgostos. Existem dores. Existem perdas. E depois existem os pais que tentam sobreviver à morte dum filho. Como os meus. Uma realidade que me magoa há três anos e meio, e me deixa assim... sem palavras. Que não atenua, que corrói. Que lhes arranca o coração a cada amanhecer.
Daqui, um imenso abraço a esta mãe.
2 comentários:
um grande, grande beijinho, suspiro. *
Como te compreendo... infelizmente. Era melhor pensar que esta dor é só dos outros, que a nós nunca nos toca e que, como diz o terrível dos populares, "com o mal dos outros posso eu bem". Mas não, é uma dor nossa. Uma dor que muitas pessoas não entendem e que clichet ou não só entende quem passa por ela. E ver os pais, os nossos pais, a definharem de sofrimento é terrível. Mas esta afirmação da Helena Sacadura Cabral diz tudo "irei viver até o voltar a encontrar". Eu acredito neste reencontro, senão esta vidinha não fazia sentido sem o meu herói. Um beijo grande, sem suspiro, mas carregado de força e coragem
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