Há cada uma

Ontem, numa reunião, um cliente fez-se acompanhar pela sua assistente. A conversa decorreu normalmente até a dita cuja começar a palpitar. Opiniões são sempre úteis desde que se saiba, no minimo, do que estamos a falar. Não era o caso. E a tipa começou a irritar-me quando começou a falar de quando andava na universidade, do que aprendeu em cadeira X e olhava-me de soslaio, num tom ligeiramente superior como que a pressupor que estava muito certa porque se licenciou. Começou a subir-me a mostarda ao nariz, mas ignorei. Não valia sequer uma resposta bem dada. Vamos lá ver uma coisa, agora isto é assim? Olhasse para uma pessoa e conclui-se a sua formação? E desde quando a minha licenciatura faz de mim melhor ou pior que alguém?

Here by me

2 anos depois - A nossa homenagem

Clicar imagem para aumentar.

Há dias em que tenho saudade de ter vinte anos. De levar a vida sem preocupações, de saber que posso deixar para amanhã se hoje não me apetecer. Sempre fui responsável, mas fiz sempre o que me dava na real gana. Sinto falta essencialmente de não ter nada a arriscar. Isso sim, por vezes, faz-me muita falta.

Se há coisa da qual me arrependo é de ter desistido sempre que me decidi aprender a tocar guitarra. Era coisa para ser uma óptima terapia agora.

Está na Guest?

Qual é a expressão que surge imediatamente a seguir às palavras festa ou evento? Guest comigo. Guest-List, enviar mensagem para... Se há uns anos atrás éramos inundados com convites no telemóvel, agora basta darmos uma olhadela ao Facebook e vermos a quantidade de guest-list que há por evento. E depois é aparecer nos locais e ver as pessoas ficarem à porta mesmo assim, ou porque o look não convenceu ou porque pura e simplesmente a lotação esgotou. E nesses casos, não há nome na lista nem pseudo RP que vos valha. Enfim. Não acho piada.

Um amor assim..

..toca-nos a alma.

Badalhoca

Vou proibir o O. de me enviar mensagens de cada vez que vai à Badalhoca comer sandes de presunto. Não se faz.

Quando eu pensava que já tinha visto tudo..

Lady Gaga e o seu vestido feito com carne.

Os quarenta

Há idades para tudo. Uma noite destas, estava eu num bar no Porto e entrou uma senhora loiraça, porte fino, pele super bronzeada, gira mas a quem o rosto denunciava já os seus quarenta e muitos. Trazia um vestido bege, tipo rede de pesca, que terminava não mais que um palmo abaixo das nádegas. Chamou a atenção dos demais e era notável que ela se apercebeu disso. Talvez fosse essa a intenção, dado que não demonstrou qualquer sinal de desconforto. O importante é que cada um se sinta bem na pele que veste, mas pareceu-me que aquele modelito estava um tanto ou quanto desadequado à idade da senhora, dava-lhe um ar vulgar, a soar o foleiro. Soou a atitude de quem não consegue lidar com o passar do tempo e quer afirmar uma juventude tardia. Não lhe ficou bem.

A minha aldeia

Gosto do campo. Gosto de saber que a qualquer momento posso ir passar uns dias a Cinfães ou a Vidago para espairecer e descansar do burburinho citadino de Matosinhos. Mas gosto apenas por uns dias. Depois começo a sentir falta do barulho e da correria. Dos sons próprios da cidade, de sentir a maresia, do wireless em todo o lado, das pastelarias cheias de gente. Sinto falta da luz própria da minha rua. No fundo, ela é a minha aldeia preferida.

Cumplicidade masculina o tanas

"Certa noite uma mulher não voltou para casa. No manhã seguinte, disse ao marido que tinha dormido em casa de uma amiga. O homem então telefonou para as 10 melhores amigas da mulher e... Nenhuma sabia de nada. Noutra noite um homem não voltou para casa. No dia seguinte, ele disse à esposa que tinha dormido em casa de um amigo. Ela telefonou para os 10 melhores amigos do marido e... Oito deles confirmaram que ele tinha passado a noite na casa deles e dois disseram que ele ainda lá estava.."

Já não posso ouvir esta. Tenho para mim que a cumplicidade masculina dura até à próxima noitada no tasco, até um piscar de olho ou então até a uma zanga entre comadres. Uma merda é quando nos vemos no sitio errado, à hora errada e temos que a custo optar entre o contar e o não contar, sendo que sabemos de antemão que das chatices já ninguém nos livra, ainda que não tenhamos nada a ver com o caso. Aconteceu-mo recentemente. Por uma série de factores optei por não contar. O desfecho foi o que devem imaginar. Com muita pena minha.

Cinco minutos

Sempre gostei do azul. De calças e botas justas. Cabelo bem esticado e unhas sem verniz. Sempre gostei do presente e do certo. Hoje, prefiro o verde e o cinzento. Vestidos e botas larguinhas. O cabelo leve ou amarrado ao lado. Já compro vernizes e troco com as amigas. Continuo a gostar do presente mas anseio o futuro e encaro os riscos de outra forma. Com tanta mudança sofrida em dois anos na minha vida, acho que me habituei e prefiro curvas a linha recta. Ou então é uma fase e passa-me daqui a cinco minutos.

"...Tantas perguntas, tanta coisa por explicar,Interrogo-me, penso no destino que me deste,E tudo que acontece é porque tu assim quiseste,Porque é que me pões de luto e me levas quem eu amo?..."

Alguém me explica??

Mas quem é que no seu perfeito juízo acha que um bar é capaz de publicitar uma festa, com um conhecido cantor da praça como cabeça de cartaz, e a presença deste ser bluff? Ou como me disseram um péssimo golpe de marketing?? Mas o mundo está assim tao perdido??Mas será que nunca ouviram falar em imprevistos, daqueles tristes e infelizes, mas que por vezes acontecem? Falhas gerais de energia, não? Depois das teorias da conspiração que ouvi esta noite constato que há muito talento criativo desaproveitado por aí. E não, não foi estratégia. Eu sei.

O lado bom da coisa

Acho que estou a ficar paranóica com o trabalho quando,a 24 horas dum evento importante num cliente, sonhei que esfolei as pernas todas e apareci na dita festa, de calçãozinho sem me aperceber das feridas. Já acordada,eram cinco da manhã e estava a enviar sms's ao meu técnico com ideias que me surgiram. Se a isto juntarmos as últimas noites às reviravoltas na cama a pensar em trabalho, concluo que estou a ficar louca e preciso de férias. O bom disto tudo é que pela madrugada raciocino ainda melhor.

Vintage - 11 de Setembro

Em casa de ferreiro...

Todas as noites ando às voltas com o portátil cá de casa. Cinco minutos e a internet bloqueia, mais cinco minutos e o portátil fica tão lento que "me" bloqueia. Ando há meses para o formatar, mas a preguiça vence sempre. Deste mês não passa.

Fornarina

Gosto de ver Donas de Casa Desesperadas. Também gosto de dormir oito horas por noite. Nos últimos dias isto não tem sido compatível. 1-0 ganha a série.

Busy (for me)

A expressao "admitiu"

País - Colectivo dá como provados crimes contra arguidos do processo Casa Pia - RTP Noticias, Vídeo

O hino cá da rua

O meu escritório fica numa zona residencial calminha. Como estamos numa rua secundária passa por aqui um carro de quando a quando. Os aviões, esses não dão tréguas como a lembrar-me que preciso urgentemente de férias. Dou-me ao luxo, nestes dias, de ter sempre a porta escancarada como a pedir mil visitas. E não me posso queixar. Todos os dias algum amigo ou familiar vem-me cá dar um beijinho e uma lufada de ar fresco. Muito bom, não é? Mas agora imaginem que ouviam alguém chamar Catarina umas cinquenta vezes por dia.. O filho da minha vizinha, descobriu a menina do andar de baixo e desde então cá na rua só se ouve ele a chamar por ela. Catarina, Catarinaaa. De manhã à noite. Começo a odiar esse nome.